Gustavo Kusdra, business analyst em User Acquisition, conta como uma cultura colaborativa ajuda a solucionar problemas complexos.
Com perfil generalista e passagens por diferentes indústrias, o engenheiro químico Gustavo Kusdra, 29 anos, chegou à Wildlife com a alegria de quem realiza um sonho guardado há muito tempo. Aficionado por games, Kusdra desejava trabalhar na indústria e, em abril de 2021, assumiu uma posição no time de User Acquisition da Wildlife, juntando-se à missão de fazer os jogos da empresa conquistarem cada vez mais usuários.
Kusdra parece já ter vivido muitas vidas em uma só. Foi estagiário em uma companhia de água potável e efluentes na França, foi trainee em fundo de investimentos, atuou como cientista de dados em uma empresa de energia e também como Gerente de Business Intelligence no setor de óleo e gás, além de ter trabalhado como professor de francês, biologia e programação. Também tem uma veia de empreendedor e, recentemente, chegou a se juntar com um amigo para tentar desenvolver um respirador hospitalar para ajudar na crise do coronavírus.
Mas ele explica que escopos de trabalho aparentemente tão diversos sempre tiveram duas coisas em comum: a programação e a resolução de problemas. “Eu estou sempre trabalhando para resolver algo que não funciona, mas precisa dar retorno. Muitas vezes não se sabe ainda qual a raiz ou causa do problema e é onde entro para ajudar”.
Estratégia nos jogos e nos negócios
Pensamento analítico e domínio de programação são duas das “armas” de Kusdra para vencer as batalhas do dia a dia. Na Wildlife, ele cuida de alguns canais de distribuição de jogos. “Meu trabalho ajuda a definir quais jogos serão promovidos e em quais países, quais criativos devem ser utilizados, tudo coordenado para otimizar o lucro da empresa”.
Como um bom fã do cubo de Rubik (que você pode conhecer como “cubo mágico”), ele está sempre se preparando para assumir desafios maiores – saiu de um universo restrito de dados para trabalhar com big data, no qual mergulha em problemas mais complexos.
A área de User Acquisition trabalha como se fosse uma bola de cristal, mas baseada em dados.
“Usamos embasamento técnico e financeiro para formular hipóteses e formas articuladas de testá-las. Ter essa liberdade é incrível e ao mesmo tempo desafiante pela responsabilidade que traz, afinal trabalhamos alinhados e somos cobrados por várias áreas”.
O desafio, segundo ele, é estruturar e automatizar diversas operações, criando modelos para minimizar riscos e prejuízos, trazendo maior controle de investimento e retorno financeiro. Um dos obstáculos, por exemplo, é fazer com que as integrações entre os sistemas da Wildlife e dos parceiros funcionem corretamente.
De fato, são muitas frentes a atacar, por isso ele conta que é importante ficar sempre de olho para focar no que vai ter mais impacto e ser reconhecido como relevante. “Alguns dias isso é desgastante e às vezes saio com mais perguntas do que respostas, mas as pessoas estão sempre dispostas a ajudar”.
Transformando o sonho em resultados
Entrar para a Wildlife foi a realização do sonho de um jogador dedicado – hoje ele diz jogar bem menos do que até 10 anos atrás, mas sem dúvida ainda é um aficionado. Para ele, esse espírito gamer dá um empurrãozinho para conectar os Wilders e ajuda a fortalecer a cultura da empresa de uma maneira única.
Com pouco mais de 100 dias no time, Kusdra ainda tem o processo seletivo fresco na memória. “Sempre fui apaixonado por tecnologia e estava buscando atuar em consultoria estratégica, mas uma amiga muito próxima havia trabalhado na Wildlife e chamou minha atenção para as oportunidades na empresa. As primeiras entrevistas foram bem técnicas, mas cada vez mais foram despertando minha vontade de entrar para o time”.
O analista procurava uma carreira pautada por resultados, mas que também tivesse equilíbrio com a vida pessoal. Afinidade intelectual e interesses em comum seriam um diferencial. “A última entrevista foi definidora, porque houve uma troca muito mais ampla. Foi uma conversa longa, sobre muitas coisas além do trabalho. O diretor que me entrevistou chegou a cair na gargalhada com uma piada que fiz. Acho que foi a melhor entrevista que tive na vida até hoje.”.
Kusdra conta que se sentiu valorizado como pessoa e como profissional durante todo o processo para contratação. No começo, ele tinha dúvidas sobre carga de trabalho, plano de carreira, e o que de fato iria fazer na Wildlife, mas logo percebeu que era a empresa perfeita para um perfil como o dele.
“Em outros lugares onde trabalhei, eu me sentia desencaixado, pois fico incomodado se preciso executar algo em que não acredito. Preciso ter uma liderança capaz de contra-argumentar para chegarmos a um consenso sobre decisões. Eu amo discutir e não consigo render onde não há espaço para o debate. Aqui, vejo que as pessoas são bem acessíveis”.
Digitalmente integrado
Ainda morando no Rio, Kusdra deve mudar-se para São Paulo no começo de 2022, quando for possível retomar o trabalho presencial. Até lá, segue em regime remoto. “Pensei que poderia ser ruim conhecer a equipe à distância, que isso pudesse dificultar a integração, mas todas as interações têm sido boas. Na verdade, sou acostumado a conhecer pessoas à distância”.
Seu jeito extrovertido e uma longa vivência de jogos online contribuem para a experiência. “Passei mais de 15 mil horas jogando MMORPGs e outras incontáveis mais em RTSs, MOBAs e jogos online diversos, o que fez com que as pessoas mais próximas a mim durante boa parte da minha vida fossem avatares na internet. Elas eram de outras cidades e até mesmo de outros países, mas se tornaram grandes parceiros ou amigos, ainda que nunca as tenha visto pessoalmente”.
Assim, na ausência do espaço físico para encontrar os colegas entre um café e outro, Kusdra tornou-se um aficionado dos encontros online da Wildlife. “A cada semana, participo de uns cinco encontros diferentes e acabo conhecendo cerca de 20 pessoas novas por mês. Até voltarmos a trabalhar presencialmente, talvez em fevereiro, imagino que vou ter conhecido uns 15% da empresa”, contabiliza o analista inscrito em 8 donuts, que são os grupos de interesses e de departamentos da Wildlife.
Próximas fases
Em meio ao seu período de onboarding, ele não deixa de reconhecer que a empresa ainda tem pouca diversidade de perfis, mas entende que a questão não é ignorada e que existem metas para reverter isso. “Já trabalhei em muitos ambientes machistas e homofóbicos, onde não me sentia à vontade para ser quem eu era, aqui é bem diferente”.
Kusdra conta que trabalhar apostando e investindo em coisas que acredita que vão resolver problemas e agregar valor para a empresa o mantém motivado. “Sinto um encaixe muito grande e recíproco com a cultura da empresa. Hoje quebro muito a cabeça para executar certas tarefas, mas espero aprender rápido para poder me tornar um gestor e estruturar uma equipe para me auxiliar a marcar uma geração, alavancando o meu potencial de gerar valor à Wildlife ”, antecipa.
Ele se identifica com a visão da Wildlife, de criar jogos para marcar gerações e diz que deseja desempenhar um papel de mais peso na inovação e na área criativa da empresa.
“Para mim, o que qualifica um jogo é uma comunidade forte e uma competição justa, baseada exclusivamente na habilidade dos jogadores. Sou entusiasta da perspectiva de um cenário de e-sport em jogos mobile e espero poder fomentar isso por aqui”.
Hoje, ele afirma que encontra espaço para expor suas ideias e vê isso com entusiasmo. “Ninguém avança sem se conectar com os outros e felizmente aqui tem sido fácil fazer isso. Ando propondo coisas malucas e espero entregar bons resultados. E também que eles me permitam estabelecer novos horizontes e paradigmas, crescendo junto com a Wildlife”.