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Onboarding: como nós recebemos novos Wilders e apresentamos a nossa cultura

jun 02, 2020 8 MIN LEITURA Hannah Kim

Descubra como desenvolvemos o nosso processo de onboarding e por que ele sempre se transforma.


 

Começar em uma nova empresa geralmente envolve muita expectativa e ansiedade. Por isso, é importante que Wilders recém-contratados sejam acompanhados de perto. O onboarding é um conjunto de estratégias de diversos departamentos para recepcionar e integrar essas pessoas: apresentar o ambiente, os departamentos e a cultura da organização.

Por isso, o onboarding é um dos momentos mais importantes na jornada em uma empresa. É nesse momento que conseguimos mostrar um dos valores da Wildlife: “We care for each other” (Cuidamos uns dos outros), que é essencial para essa chegada de recém-contratados. A nossa prioridade é que as pessoas se sintam muito bem cuidadas, desde o primeiro dia, e queremos que a experiência dos nossos Wilders seja incrível desde os primeiros passos na nova jornada!

OS PRIMEIROS DIAS

O processo de onboarding começa quando a pessoa aceita a oferta de emprego. A partir desse momento, diversos times entram em contato com o novo Wilder. Um desses times é o de People Experience, do qual eu faço parte.

Nosso objetivo é garantir que a pessoa tenha todas as informações e os instrumentos necessários para trabalhar, e, principalmente, ajudar o Wilder a se adaptar à cultura da empresa. Enviamos um material de introdução ao mercado de games, pois sabemos que mesmo os apaixonados por games tem muita curiosidade de entender como é este mercado, e eu dou as boas-vindas pessoalmente (exceto agora, em época de pandemia).

Nosso onboarding presencial está estruturado assim:

 

1. Fazemos uma reunião enquanto tomamos, juntos, o café-da-manhã: momento em que conto um pouco sobre a história da empresa e os nossos valores..

2. Depois fazemos um tour pelos diferentes andares: ótima oportunidade para explorar nossos ambientes e departamentos.

3. Falamos sobre como fazemos as coisas por aqui: damos informações sobre nossos processos e ferramentas.

4. Wilders trazendo Wilders: apresentamos o programa de indicações da empresa.

5. Challenge: oferecemos uma série de desafios que os Wilders são incentivados a cumprir na primeira semana.

5. Feedback: ao fim da primeira semana, enviamos um formulário de feedback do processo, para que possamos sentir as impressões e continuar desenvolvendo nosso programa de onboarding.

ONBOARDING EM TEMPOS DE ISOLAMENTO SOCIAL

As medidas de isolamento social e o período de trabalho remoto podem até ter impedido encontros e descobertas pelos corredores da Wildlife, mas novos Wilders continuam chegando toda semana.

Fazer com que os novos Wilders que chegam em tempos de isolamento social se sintam parte da empresa desde o primeiro dia de trabalho é um desafio, mas nós nos mobilizamos para transformar rapidamente o processo de onboarding, que, até então, tem sido uma experiência tranquila, com ótimos feedbacks. Reunimos alguns depoimentos de new Wilders que participaram da experiência remota para contar um pouco dessa experiência e motivar com que internamente mais pessoas se envolvam com o processo neste vídeo:

 

Nosso objetivo neste momento é transmitir as boas-vindas com a mesma intensidade, apesar da distância. Durante o isolamento, criamos canais de comunicação e transformamos o nosso pacote de informações em apresentações por videoconferência.

Por enquanto, fazemos tudo em um dia, mas a ideia é formular um processo mais completo, que dure mais de uma semana. Com os feedbacks e insights que temos recebido, percebemos a necessidade de espaçar e criar mais e diferentes oportunidades de interação com os new hires. O objetivo é que eles se sintam acolhidos e não sobrecarregados com tantas mudanças ao mesmo tempo.

Nosso onboarding remoto inclui:

1. Equipamentos e ferramentas: envio do computador e das outras ferramentas de trabalho, conforme o papel que a pessoa vai desempenhar na Wildlife. Afinal, temos uma grande variedade de profissionais, da Arte até a Engenharia, e eles têm necessidades diferentes.

 

2. Virtual Welcome Kit: envio do kit virtual de boas-vindas, com vídeos e pacote de figurinhas, fundos para usarmos no Zoom e outras atividades.

3. Conhecendo a nossa cultura: apresentação de cada novo Wilder e conversa sobre a cultura da empresa.

4. Benefícios: nós explicamos os detalhes sobre pagamentos, benefícios e todo o tipo de assistência prestada pela Wildlife.

5. Stand-Up: nós convidamos as pessoas para participarem da reunião semanal de segunda-feira, com as lideranças da empresa.

6. Canal de suporte: criamos um canal no Slack com todo mundo que chegou no mesmo dia, para que possam se conhecer melhor e tirar dúvidas.

 

7. Última etapa: terminamos o primeiro dia com uma apresentação do nosso programa de indicações e com um formulário de feedback.

 

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COMO PENSAMOS O ONBOARDING

O onboarding da Wildlife começou a ganhar mais estrutura quando o time de People Experience começou a ser formado, no final de 2018. Melhorar esse processo foi minha primeira tarefa! Começamos a entender que muitos aspectos do onboarding podem impactar a felicidade da pessoa a longo prazo e até mesmo determinar quanto tempo ela permanece numa empresa.

Li bastante, assisti vídeos, participei de webinars e procurei entender ao máximo o que outras empresas estavam fazendo. Então, desenvolvemos um processo de onboarding que efetivamente transmite os pilares de segurança, bem-estar, pertencimento e propósito que são essenciais para um ambiente efetivo.

FIRST WEEK CHALLENGE: O QUE É ISSO?

A ideia do Challenge é gamificar a experiência de descobrir a empresa. Queríamos também que as pessoas saiam da zona de conforto. Por isso, quando criamos esse desafio, elas só conseguiriam finalizar o Challenge se circulassem pela empresa e interagissem com quem está em outros departamentos.

Funciona assim: os novos Wilders têm uma semana para completar uma lista de dez desafios. Coisas como descobrir o nome da alpaca de Data Engineering (não, não vamos contar aqui, até porque você pode ser um novo Wilder da área e vai ter que descobrir sozinho!), conhecer três pessoas de departamentos diferentes, almoçar com um manager de outra área e jogar Tennis Clash (um dos nossos jogos).

De tempos em tempos, e a partir dos feedbacks que recebemos, sempre atualizamos os desafios propostos – como fazemos com outras atividades do onboarding. No início, pedíamos para as pessoas contarem quantos quadros decoravam as paredes de um dos andares, que logo vimos que era uma atividade que agregava pouco e tomava muito tempo.

O Challenge é uma parte importante do nosso onboarding e pretendemos continuar com os desafios virtualmente enquanto durar o isolamento social.

POR QUE É IMPORTANTE FALARMOS SOBRE OS NOSSOS VALORES

Um dos meus desafios favoritos do Challenge pede que a pessoa escreva um valor observado da Wildlife. A ideia é que, ao longo da primeira semana, os novos Wilders pensem ativamente sobre isso e anotem uma ocasião em que demonstramos nossos valores.

Acredito que, quanto mais conseguimos viver esses valores com as pessoas, mais elas se sentem acolhidas e transformamos a Wildlife em um lugar mais incrível ainda de se trabalhar. Por isso, falar dessa essência da empresa é a atividade que mais gosto na minha rotina.

Quando conto a história da empresa, apresento os fatos. Mas, quando falo sobre os valores da Wildlife, sinto que também falo sobre os meus: existe uma conexão com quem sou e o que penso, e eu quero que as pessoas entendam que é possível compartilhar esses valores.

O QUE AINDA FALTA NESSE PROCESSO

Com todos os feedbacks que recebemos desde que implementamos o novo onboarding, sei que construímos um processo que funciona, principalmente em São Paulo. Hoje, nossa maior dificuldade é montar um programa de onboarding que seja escalável para atender uma demanda de crescimento global da Wildlife.

Para conseguirmos acompanhar e garantir uma experiência excelente de onboarding em todas as nossas localidades, precisamos investir no crescimento do nosso time. Agora, temos mais pessoas dedicadas a pensar em soluções para melhorar a experiência e a jornada dos novos Wilders.

O crescimento rápido da Wildlife pede também mais atenção individual a quem está chegando. Uma possibilidade é implementar um projeto de buddy para a companhia inteira. Os buddies são Wilders voluntários selecionados para ajudar novatos a se adaptarem à rotina e à cultura da empresa. Explicam como funcionam alguns recursos das empresa, dão dicas de restaurantes, apresentam pessoas e tornam esse início na Wildlife mais tranquilo.

Outro passo é automatizar alguns dos processos operacionais dos times envolvidos com o onboarding. Precisamos pensar em todas as equipes e em como otimizar o trabalho para melhorar o uso dos nossos recursos e a experiência dos novos colaboradores. Afinal, para um novo ou uma nova Wilder, o onboarding representa o acolhimento da empresa. Essas automatizações e aprimoramentos vão permitir que, no futuro, a gente tenha mais tempo para criar experiências singulares e que a chegada na Wildlife se torne inesquecível.

Wildlife jun 02, 2020 Hannah Kim